Os sintomas de osteoartrose caracterizam-se normalmente por uma dor, de início mais localizada e posteriormente mais difusa, associada a certos esforços ou movimentos, como o sentar-se, levantar-se, subir escadas, por uma inflamação, inchaço ou ranger das articulações e por uma perda de funcionalidade e diminuição da mobilidade.
O diagnóstico deve ser realizado o mais cedo possível. Entre os principais meios de diagnóstico incluem-se exames físicos (procurar cicatrizes de cirurgias prévias; avaliar movimentos, funções e eventuais instabilidades) e radiológicos (simples ou panorâmicos). Pode ser utilizada a ressonância magnética para um despiste mais completo, designadamente nos casos em que existem poucas alterações radiográficas. Esta avaliação vai permitir obter certezas sobre a natureza específica do problema que está na origem dos sintomas e qual a sua extensão.
Com o diagnóstico realizado e sendo este positivo para a osteoartrose, há que ter em conta os principais fatores de risco que podem resultar num agravamento da doença e dos sintomas associados. Genericamente, estes podem ser a própria idade avançada; a obesidade e o excesso de peso que sobrecarregam em demasia as articulações; o sexo (com a idade, as mulheres são mais afetadas que os homens); lesões meniscais; doenças inflamatórias; doenças hematológicas; desvios de eixo, fraturas articulares prévias ou infeções prévias; ou, inclusivamente, casos de doenças congénitas.
Em qualquer dos casos, é importante ter noção de que controlando alguns fatores de risco é possível viver com osteoartrose ter uma boa qualidade de vida.
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Fonte (13/05/2021):
https://pebmed.com.br/gonartrose-saiba-como-identificar-e-tratar-a-artrose-do-joelho/