Desenvolvido pelo japonês Kenzo Kase, este método inovador facilita o processo de regeneração do organismo, dando informação aos músculos e outras estruturas e sistemas fisiológicos, através dos seus recetores. Mas como é que tudo funciona?
Os tapes auxiliam o tratamento e a prevenção de lesões atuando sobre diferentes recetores do sistema somatossensorial, fornecendo informação ao sistema nervoso, que promove um restabelecimento das funções normais dessa estrutura e fazendo com que o seu desempenho seja mais próximo do normal. Pode também ajudar a prevenir, pois, em termos de funcionalidade, permite movimentos mais eficientes, o que diminui a possibilidade de ocorrência de lesão.
E qual o efeito sentido? Para que um músculo possa ser capaz de produzir força eficazmente, necessita que o rácio entre o comprimento e a tensão das suas fibras esteja dentro de uma curva normal. O que acontece, na maioria das vezes, é que, decorrente de uma lesão, este rácio altera-se e ficamos na presença de um músculo disfuncional. Com uma avaliação correta e a aplicação desta técnica, é possível regular este rácio e “normalizar” o músculo.
Mas onde devem ser colocadas? Depende da lesão. Depende do que quer prevenir. O KT Tape deve ser utilizado de acordo com os objetivos estabelecidos pelo seu terapeuta. O primeiro passo é não confundir sintoma com lesão e, sobretudo, com a sua causa. O segundo, avaliar a situação. O mais comum é intervencionar uma estrutura cuja disfunção esteja a promover sintomas noutra região. Por outro lado, se não apresenta qualquer disfunção, não terá nada para “regularizar” e não irá beneficiar esta técnica. Porém, mesmo os atletas que não aparentem ter qualquer lesão, podem apresentar desequilíbrios musculares e posturais que, não sendo trabalhados, poderão levar a uma maior probabilidade de lesão. Por esta razão, é fundamental que a avaliação seja feita por um profissional com formação nesta técnica – só ele poderá ajudá-lo a decidir se precisa ou não de correções e quais as melhores técnicas para os seus objetivos.
Para comprar as fitas, não precisa de ser nenhum expert. Por norma, os profissionais de saúde têm em conta as seguintes caraterísticas: elasticidade especifica, peso, espessura, pré estiramento no papel e padrão de colocação do adesivo. No seu caso, basta que siga à risca a recomendação do profissional que vai efetuar o tratamento.
Se tem curiosidade em saber mais sobre este método inovador, leia aqui [fazer hiperligação ao Sapo Lifestyle] a entrevista a Sérgio Frade, o único instrutor português oficialmente certificado pela Kinesio Taping Association International (KTAI), a associação internacional do Kinesio Taping.
Fonte: Sapo Lifestyle